1 de novembro de 2022

Autenticidade é ELLA

Quando a música vira política

“Eu quero me desculpar com as mulheres que eu chamei de lindas antes de chamá-las de inteligentes ou corajosas.”, ressoa Madonna nos auto falantes, abrindo o set de Ella de Vuono para a “Ello Project”. Preparando a pista com dizeres feministas, Ella de Vuono, prepara não apenas o seu corpo para a música, mas também, a sua mente para novos ideais. Nascida Rafaella, Ella homenageia, constantemente, as raízes periféricas da música eletrônica que toca. Seja com clipes com mensagens puramente sociais, ou com a sua curadoria incrível de músicas feitas por artistas LGBTQIA+, ela foge dos rótulos e entrega sets hipnotizantes e encantadores.

Com mais de 17 anos de experiência na cena musical, ela carrega um blend sonoro que se distingue de qualquer gênero definido. Um misto entre house, disco e techno, e tantos outros que fazem do seu som único. Com passagem pelos maiores palcos do Brasil como Rock in Rio, Universo Paralello, Warung, Levels POA, Caos Campinas e Club Vibe, ainda, é a primeira mulher a participar do casting de uma das festas mais famosas de São Paulo, a Carlos Capslock. Também, Ella é o nome por trás da Diversall Music, uma label e editora musical que tem como pretensão dar destaque para a diversidade na cena musical eletrônica. 

É difícil não se envolver com a discotecagem d’Ella. A house music entregue por ela envolve o ouvinte, que transforma os seus sintetizadores em movimentos cadentes pela pista; e dessa forma, o espetáculo talvez não esteja apenas na discotecagem de Vuono, mas sim, na manifestação plena e confortável que essa discotecagem conduz no público.
Mas não é a primeira vez que Ella agracia o nosso porão. Na primeira vez, o seu set hipnótico encantou a pista, e no final, em b2b com Sam Pierry, provocou um verdadeiro arrebatamento. Foi intenso, encantador. Foi maravilhoso.

Dessa vez, a festa conta com dois ambientes – no porão, temos uma discotecagem inclinada para a _house music_ (vertente dançante, de sequência contínua, baseada no gênero da disco music dos anos oitenta), promovendo ainda mais o storytelling de Ella. O nosso Garden, por outro lado, vai servir como um grande respiro para todo esse ritmo e dança – nele, teremos djs abordando o minimal (vertente que tem abordagem minimalista, com padrões repetitivos, mínimos e limitados). 

Vamos embarcar nessa viagem juntos?
Ingressos disponíveis no nosso site, na aba “eventos”.

Quem viu também curtiu